O que importa é que inclusive aqueles bambus que sofreram com as geadas do inverno de 2009 e 2010 agora encontraram "fortes argumentos"para substituir os colmos perdidos.
O grande problema da perda de colmos na geada é o atraso que causa para as gerações seguintes - A experiência resultande da geada de 2009 foi devastadora. Os colmos novos que haviam brotado em janeiro foram "queimados"pelo congelamento em junho de 2009, ao ponto de terem que ser cortados, para evitar o ataque dos insetos xilófagos(todos). Estes colmos por serem muito jovens(apenas 5 meses se tornam o prato preferido do Tigre(Chlorophorus annularis) e outros insetos. Uma vez que estirpados a planta levou 2 anos para colocar novos brotos, pois não possuia ramos/folhas para gerar a energia necessária para a sua recuperação.
A geada aqui do RS, principalmente em regiões planas e em áreas abertas, é um fator fundamental para a definição do tipo de bambu que se vai plantar e na escolha do local onde será plantado.Esta situação plotada para uma produção em larga escala se torna um prejuízo quase irrecuperável ou, na melhor hipótese, levaria o dobro do tempo para uma retomada. E uma das minhas touceiras com 5 anos todos os colmos tiveram as folhas queimadas com a geada, todos secaram completamente e todos tiveram que ser cortados. No período seguinte somente surgiram pequenos galhos em torno das bases dos colmos cortados que foram mantidas. No segundo período(1 ano e meio depois) surgiram apenas 1 ou dois brotos en cada touceira onde inicialmente já era uma touceira com 5 ou 6 colmos jovens com mais de 10 m de altura.
Conclusão: 1 geada = 2 anos de perda
As fotos abaixo mostram uma devastação de apenas uma semana de frio no inverno passadonos lotes de bambu que tenho em uma área aberta.
Dendrocalamus asper em area aberta no dia seguinte após a geada de junho/2009.
Este ano consegui obter no Sitio Bambuplatz os melhores resultados no rendimento dos colmos dos Dendrocalamus tanto em diâmetro como em altura. Considerando a idade das plantas(não mais de 6 anos) estes resultados são animadores para o futuro, uma vez que sendo plantas jovcns, ainda não atingiram seu ponto ideal de desenvovimento (principalmente se considerarmos que uma touceira desta espécie pode durar mais de um século),
Seguem abaixo algumas fotos de uma sequência de 2/3/4/6 semanas do desenvolvimento de uma brotação de Dendrocalamus asper. Incluindo uma foto desta touceira em setembro de 2011.
Brotação de Dendrocalmus asper de 2011 - Acima a brotação com 3 a 4 semanas.Abaixo os brotos numerados nas fotos anteriores como 1,2 3 e 4 -
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