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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

COMO PLANTAR E CUIDAR DA SUA MUDA DE BAMBU

PLANTANDO E CUIDANDO DOS BAMBUS




Abaixo procuro descrever a sequência  de alguns cuidados para o transplante de mudas de bambu. São procedimentos convencionais para a maioria das plantas, adaptados com algumas peculiaridades para o Bambu.

Este artigo engloba o plantio de pequenos lotes de mudas  para colecionadores, aficionados ou paisagistas e não se destina ao plantio de larga escala(embora  possa servir como uma referência)


GENERALIDADES SOBRE A CULTURA DO BAMBU EM NOSSA REGIÃO

Aqui no estado do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil, o Bambu não tem tradição técnica institucional, nem para o cultivo nem para o uso. Muitas vezes questionei amigos da área agrícola,  Engº Agrônomos e Técnicos agrícolas sobre quando isto? ou quando aquilo? ou quanto disto? ou qual o melhor fertilizante? ou qual a melhor época?  qual o melhor método? qual a melhor embalagem para mudas?... qual o melhor substrato?.. e as respostas sempre foram evasivas ou generalistas.

Temos aqui no Brasil muitos renomados pesquisadores, mestres, professores e técnicos especializados em Bambu, mas poucos estão aqui no sul do país! Logo, como fui eu mesmo que plantei todas as quase 70 espécies da minha coleção, as cultivei e as vi crescer, nestes últimos 20 anos sendo que, de algumas delas tenho várias touceiras(mais de 100 touceiras ao todo), estas respostas tem que ser dadas mais ou menos assim:
                       Deu certo?...  está dando certo?... então vamos em frente!
Antes, porém, gostaria de abordar alguma coisa sobre clima e localização.
Em se tratando de Bambu, aqui no estado do Rio Grande do Sul, as coisas são um pouco diferentes do que nos outros estados e demais regiões do país, tanto no tocante ao clima, índices pluviométricos, altitude e quanto a outros fatores (não menos importantes).

Coloquei este mapa abaixo para que, quem não conhece nossa posição geográfica, possa localizar o estado do RS no mapa da América do Sul e do Brasil, em relação ao mapa mundi (mais abaixo) e poder comparar a nossa região em relação as áreas onde o bambu se desenvolve no mundo.

Basta observar a extremidade sul do Brasil no mapa abaixo para que se tenha uma idéia do que estou colocando aqui. Posicionando o mapa do RS ( mapa1) abaixo, onde está a distribuição de bambus no mapa mundi(mapa2), se pode constatar que este é o extremo da distribuição (natural) de bambus no sudeste da América do Sul junto ao Uruguai(**).

 


mapa1
Em outras palavras, o RS está localizado na "extremidade distal" (em relação a linha equatorial) onde se pode ter bambus. Onde termina a marcação colorida em azul está uma seta vermelha que indica esta extremidade.
No mapa mundi abaixo se observa a distribuição global, apenas ilustrativa(manchas azuis) e se refere ao BAMBUSOIDEA, de todos os gêneros de bambus, ou seja, abrange bambus herbáceos, arbustivos, lenhosos, de médio porte e de grande porte(inclui todos os chamados bambus gigantes com mais de 10 cm de diâmetro). 

Cada região tem sua peculiaridade em desenvolver espécies de maior ou menor porte como os Guadua no Centro-oeste, noroeste do Brasil e Colômbia. Estes bambus de grande porte, tanto os Guadua como outros bambus exóticos asiáticos, conhecido como "bambus gigantes", até  se desenvolvem aqui no sul do Brasil, mas "sem" as suas características ideais em diâmetro e altura das varas com o mesmo "performance" que se desenvolvem em suas regiões de origem.(*)                                                       mapa2
                                                                                                 

(mapa do site do INBAR)
Estes comentários feitos até aqui são para "justificar" que nem todos os bambus da mesma espécie, que se vê pelo mundo afora, terão o mesmo aspecto e dimensões ideais como em suas regiões de origem. Muitas pessoas interessadas em plantar bambus aqui no RS nos procuram tentando encontrar espécies que aparecem nas literaturas sobre bambus com diâmetros de 35cm e alturas de mais de 30 metros.


PREPARATIVOS ANTES DE PLANTAR O BAMBU NO SOLO E/OU EM VASOS


As mudas de bambu que são comercializadas (em tubetes/sacos/ potes) no BAMBUPLATZ GARTEN já possuem sistemas radiculares bem estabelecidos e, de uma certa forma, "climatizadas" e estão prontas para serem transplantadas para o solo, canteiros ou para outros vasos maiores.


No caso de transferir a muda para um pote maior do que o original: 
Adquira no mercado um substrato de boa qualidade ou prepare um substrato a partir de insumos que você dispuser. Convém estar atento para um substrato ou mistura de terra que seja "leve" que possa manter  o rizoma e as raízes aeradas.


Se você adquiriu uma muda e não conseguir plantar seu bambu no chão imediatamente, verifique a planta diariamente para garantir que o pote original não esteja seco.


São muitos anos de testes e experiências mas ainda muitas vezes me questiono ao me deparar com certas situações. Muitos aspectos sobre o que é "melhor" para plantar e transplantar bambus ainda podem ser questionados e melhorados. Isto é  o que sempre tenho buscado com os meus pares em visitas a outros colecionadores e produtores de mudas de  bambu como eu. 


QUANDO PLANTAR?

Esta resposta me foi dada pessoalmente pelo Yves Crouzet, que é um experiente e renomado produtor e distribuidor de mudas de bambu, quando visitei sua coleção no seu Bambuparque em Odemira, Portugal.
Estas foram suas palavras:

 "Ao contrário do que muita gente pensa os bambus devem ser plantados ainda durante o período de frio". Da metade do Inverno em diante( logicamente posterior ao período das geadas), para que em seu período de brotação, que é da primavera até o verão, já aponte os primeiros brotos.

Aqui no RS (e os estados do sul) tenho o cuidado de recomendar  que seja depois do terceiro terço do inverno que, embora ainda se corra o risco de geadas, o clima é mais estável e os dias começam a ficar mais quentes e maiores.
As proteções que utilizo na época de geadas estão demonstradas aqui abaixo e também em um outro artigo aqui neste blog.


Consiste de uma estrutura de tela soldada de aproximadamente 2 m de altura e 2 a 3 m de comprimento, envolvida com um filme plástico com pequenos orifícios,uma área de inspeção que serve de acesso para eventuais intervenções e para molhar a planta quando necessário. Na parte superior, coberta com  um sombrite de 50% cintado com elemento elástico para facilitar o acesso. 
(veja mais abaixo fotos de como confeccionar e instalar estas proteções)


LOCAL E CUIDADOS COM O SOLO


É importante conhecer a análise do solo do local do plantio de seus bambus. Eles não gostam de solos ácidos de pH<6,5  neste caso, sempre é conveniente aplicar calcáreo no fundo da cova e um pouco na terra removida e que será usada no preenchimento da cova, posteriormente.




A medição ("caseira") do pH pode ser feita com o seu medidor da água da piscina fazendo uma solução com a terra do buraco com um pouco de água. Existem várias dicas na web de como improvisar esta medição.
Obs.: Logicamente o procedimento ideal é o de colher a amostra e levar para análise em laboratório habilitado ou utilizar equipamento adequado.

DICAS PARA PLANTAR USANDO VASOS
Como os bambus gostam de boa drenagem da água, uma terra com uma boa dosagem de vermiculita será bom(ou outra fibra que permita aeração e leveza). A colocação de porções de pedras britadas ao redor dos furos do vaso, cobertas com alguns filtros de café usados com a finalidade de separar a terra da brita(chamada brita zero), dará uma boa drenagem.
 DICAS PARA PREPARO DE UM SUBSTRATO

Caso não disponha de turfa pronta, improvise o seu próprio substrato misturando a terra do seu local, areia média e estrume (o que tiver ). 
Proporção: Terra do solo local 50%, areia 25% e estrume(compostado) 25%.
Ou, (se houver disponibilidade): Terra local34%, casca de arroz 33% e estrume 33%
Obs.: Algumas literaturas indicam a colocação na mistura de pó de rochas.

PLANTIO DO BAMBU NO SOLO
Preparo da local.

Fazer uma cova  com o dôbro do tamanho do pote tanto na altura quanto no diâmetro que poderá ser quadrado ou redondo.


Quanto maior o diâmetro da cova, melhor.

Se o seu solo for arenoso, remova-o e reserve a porção para misturar no solo de preenchimento com os demais componentes que for utilizar. Se não for arenoso, será conveniente misturar um pouco de areia média  na terra que você reservou.

Se o local da cova possuir raízes de outras plantas, remova-as da terra e do entorno o máximo que puder( elas irão concorrer com o seu bambu no futuro).

Se conseguir preparar a cova algum tempo antes do plantio será melhor para a colocação da planta ( colocar água e alguns nutrientes - calcário/ NPK(10-5-5) e cobrir com terra estes insumos no fundo).

Atenção: a colocação de NPK pode ser feita na terra de preenchimento, mas evitando contato das raízes da nova planta que está sendo colocada na cova.
Evitar a colocação de excesso de nutrientes também no fundo da cova, pois parte será perdida e servirá para alimentar as raízes concorrentes das plantas que estiverem em torno de sua nova muda.
Existem no mercado inúmeros produtos com outros componentes indicados para gramíneas que oportunamente poderão ser adicionados.
   
Cova pronta para receber o pote.

 
Posicionar o volume a uma profundidade de modo que o nível do solo no pote fique ao mesmo nível que o solo ao seu redor. Ver o esquema ao abaixo:










Colocar um pouco de terra seca misturada com seu substrato no fundo da cova, firmemente. Remova o bambu do pote com cuidado para não romper as raízes que muitas vezes ficam coladas nas paredes e na parte inferior do pote ou saco original. Procure fazer isto com a planta já posicionada no local na cova.

Se estiver em pote faça rasgos verticais em 3 ou 4 pontos  de forma que o pote abra a lateral e solte o fundo. Se houverem muitas raízes enroladas ao redor do fundo, apare um pouco esses excessos.

Se as mudas estiverem em sacos, faça rasgos verticais de cima até ao fundo do saco,  laterais para soltar completamente o torrão uniformemente, para não haver ruptura de raízes, evitando que o torrão se desfaça.

Executar estas operações no local de transplante.

OBS.: NÃO TENTE RECUPERAR OU SALVAR POTE ORIGINAL.










"Quebrar os ombros da cova".
Consiste em retirar a grama e raízes e outras plantas que estiverem na circunferência externa da cova.  
Separar para desmanchar os torrões de terra e colocar a terra em volta, fazendo um talude de proteção ao redor da planta após o plantio.
Esta prática reduz a concorrência de água e nutrientes que as outras plantas, que circundam a nova muda plantada, poderão fazer no princípio de sua adaptação ao novo local .



 Colocar o restante do substrato preparado e misturar com a terra retirada da cova para completar o local na volta da muda, de maneira que o solo fique todo nivelado com o solo local


 

Muda plantada

Usando um pouco do solo removido da cova crie, um montículo de terra em forma de talude, com alguns centímetros de altura, ao redor da borda externa da cova preenchida. Isto ajudará a reter a água ao redor da planta, ao regar.

COLOCAÇÃO DAS PROTEÇÕES

Se no local houver animais, estas proteções deverão ser mais amplas, ou seja, de dimensões suficientes para que os animais não alcancem as folhas. Os bambus fixadores da estrutura deverão ser de maior diâmetro e quantidade, de forma a dar maior rigidez a estrutura.
Animais de grande porte tais como: suínos, caprinos, ,equinos e gado em geral
adoram as folhagens e brotos de bambu; portanto... Tela firme na volta deles!
Obs.: Alguns animais selvagens podem vir a saborear os brotos...(antes de você)!
  
No caso de proteção às geadas, que é o caso aqui do sul do Brasil e países vizinhos(quanto mais ao sul pior), basta executar uma estrutura similar à demonstrada abaixo com uma tela soldada comum de 2x2m(conforme fotos anteriores), fixada ao solo com algumas "taquaras" e envolvida por um plástico aberto na parte superior, coberta com tela sombrite fixada a estrutura. 

Tenho um outro artigo aqui neste blog sobre as proteções das mudas para o inverno.










Fixar a tela nas estacas e procurar fixar alguns raminhos mais frágeis para não ficarem se chocando com o vento e batendo nas estruturas em seu redor.



Colocação do plástico de proteção às geadas/frio da muda recém plantada

Esta cobertura plástica pode ser removida no término do período de geadas mas poderá ser necessário que volte a ser colocada no ano seguinte. Depois do 2º ano da muda colocada no solo não será mais necessário este tipo de proteção, salvo se a espécie de bambu for muito sensível ao frio abaixo de -5ºC. A tela poderá ser mantida pelo tempo que julgar necessário. Aqui na minha área tenho uma coleção de várias espécies que são de diferentes comportamentos em relação ao frio. Em algumas é preciso manter estas proteções por mais tempo do que outras.





Quando chegar o período mais quente, ao remover o plástico pode (em alguns casos ate é necessário) colocar um sombrite fixado ao redor da tela para proteger a muda nos primeiros contatos com o sol direto, se o local for sem sombra parcial.
O sombrite além da proteção ao sol direto exerce uma proteção aos predadores rasteiros e também restringe o acesso de insetos. 

REGANDO O BAMBU
  
Os bambus, como a maioria das plantas, exigem uma boa e completa irrigação quando a superfície do solo começar a ficar um pouco seca.
Coloque água suficiente a umidificar o solo porém, sem encharcá-lo. Os bambus não gostam de solo com excesso de água.
Algumas espécies são mais tolerantes ao excesso de umidade do que outras, mas esta dosagem só se define com o conhecimento da sua planta e local.


- QUANDO O BAMBU ESTIVER EM POTE 
Verificar diariamente, no período mais quente, se há secura na superfície da terra no pote e regue-o quando for necessário. A maneira mais certa de matar uma planta de bambu é deixa-lo secar... a outra é encharcá-lo!
Existe no mercado um aparelho de baixo custo(aprox.5$USD) com duas hastes que medem respectivamente, a umidade e o pH de pote e solos.

  

-QUANDO O BAMBU ESTIVER NO CHÃO

 Na primeira vez, coloque água no bambu recém plantado até que o solo fique saturado e a água desapareça alguns centímetros. Se for em período seco, repita isto várias vezes ao longo das próximas horas, para garantir que todo o solo do entorno tenha absorvido água e que qualquer ar preso no local plantado borbulhe até a superfície. Se necessário coloque mais terra para que o conjunto não afunde e o nível da planta abaixe muito em relação a terra em seu redor.

Regue o bambu recém plantado todos os dias durante a primeira ou segunda semana, "se houver necessidade". Depois disso, deixe a superfície do solo começar a secar antes de regar e proceda a rega como nas outras plantas.


As regas devem ser feitas durante o dia quando existe luz suficiente para a fotossíntese. Evite molhar a noite pois a água não será utilizada pela planta e irá estimular o desenvolvimento de microorganismos que poderão não ser benéficos.
 
SE AS FOLHAS DO BAMBU ESTIVEREM ENROLADAS E MURCHAREM - ÁGUA IMEDIATAMENTE !

ALIMENTANDO O BAMBU

Use um fertilizante de alto teor de nitrogênio, de boa qualidade e de alta liberação de nitrogênio que pode ser o 10-5-5 e/ou próximo desta dosagem (ou consulte alguém da área para opinar). Sempre tem um para dar palpite. 😄 
Se você está plantando entre abril e junho, pode aplicar uma pequena quantidade de fertilizante e depois não fertilizar novamente até setembro. De dezembro a abril se pode aplicar fertilizante liberalmente "em doses razoáveis" ao tamanho da planta. No caso de touceiras de bambu que já estão no solo, algumas vezes aplico o fertilizante misturado em um pouco de terra mesclada com estrume, para dar uma nova cobertura sobre as folhas secas que estão caídas ao redor da touceira.

O bambu aprecia muito a comida durante a estação de crescimento (de setembro a novembro para os alastrantes e de dezembro a abril para os entouceirantes). Você também pode colocar todas as palhas/resíduos vegetais disponíveis  no seu local ao redor da planta para preservar a umidade e evitar concorrência de outras plantas.

Tenho muito pinus nas cercanias da minha área e assim utilizo as pinhas que caem da árvores e faço uma moedura misturando com o resíduo de todas as palhas que são geradas das palmeiras e dezenas de outras árvores daqui do Bambuplatz Garten. O resultado desta moedura é colocado nas covas ou por lanço sobre os canteiros e algumas vezes no mix dos potes de mudas. 
Utilização de folhas e moagens de resíduos orgânicos nos caminhos do Bambuplatz

PROTEÇÃO AOS PREDADORES

Normalmente os bambus são bastante resistentes aos insetos com raras ocorrências quanto a formigas, ácaros e outros insetos foliares. Nenhuma proteção adicional é necessária. Se houver necessidade, podem ser aplicados preparados caseiros do tipo óleo de cozinha/sabão neutro, solução de fumo e outras, para prevenir alguns ácaros.

Em outros artigos neste blog tenho descrito sobre as atividades de insetos que, por vezes interferem no desenvolvimento de alguns tipos de bambu.  Nestes artigos também descrevo como fazer a prevenção contra estes insetos ou aracnídeos.
OBS.: Como estas técnicas foram sendo obtidas experimentalmente, elas podem ser modificadas no sentido de se obter melhores resultados a partir de novas experiências e/ou novas informações.

Serão aceitas sugestões dos que lêem este artigo e testadas, no sentido de aprimorar tanto o artigo como nossas técnicas e, logicamente, serão repassadas neste mesmo blog como complemento, com os créditos ao colaborador.


OBS:
(*) O mapa divulgado junto ao comentário assinalado foi retirado da web publicado em diversos trabalhos científicos sobre bambu sendo de autoria desconhecida.
(**)O comentário sobre a distribuição de espécies de bambu no Uruguai não é abordado aqui neste artigo por ser dirigido unicamente aos bambu no Brasil, mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul.

2 comentários:

  1. Qual a maneira correta de tirar o bambú do solo e replanta-lo?
    heliosemog@gmail.com - volta redonda-RJ

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  2. Helio. Obrigado pelo contato. Existem vária formas para retirar bambus do solo para replantar em outro local ou potes. Estas formas são diferentes em função da espécie que vc.estiver manuseando. Básicamente a retirada deve conter um volume significativo de rizomas e raízes que normalmente estão contidos a "um palmo" ao redor da planta(ou do colmo) que está sendo retirado. Retire o máximo que puder do "torrão"(evite "arrancar") e siga as instruções de plantio que especifico no blog.

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